Toda
a comunidade sabe da importância da construção da Avenida
Sanitária, ao longo das margens do córrego Bebedouro. De fato, o traçado desta avenida inicia-se às margens do canal adjacente ao ginásio Poliespostivo, seguindo paralelamente à rua Pinto Alves, atravessando o bairro Sobradinho e indo em direção à região da Vila Maria. Cabe lembrar que o projeto inicial foi elaborado pelo já falecido eng. agrimenssor Aloísio Moura, e aprovado em 1979 pelo Prefeito Jorge Alcici, o que demonstra a visão de progresso que os profissionais e políticos de antigamente detinham. Tal fato mostra que, ao contrário de várias opiniões, os antigos prefeitos foram bons governantes, mostrando-se ainda serem bons urbanistas, como demonstra o traçado das avenidas João Daher, Ipiranga (Cel. Carlos O. de Andrade), as imensas praças do Recanto da Lagoa e suas seis avenidas, com medidas mínimas de 16 metros de largura. Os terrenos localizados às margens do córrego Bebedouro e da avenida Sanitária desde a rua João XXII (pé do morro do Cruzeiro), atravessando o bairro Sobradinho, foram desapropriados em sua maioria e pagos pelo Municipio. Porém, naquela época não foram passadas as escritura s em favor do municipio, segundo informações do Cartório. O que faz encarecer hoje a construção da Avenida Sanitária: 1) A ocupação desordenada de construções clandestinas próximas às margens do córrego Bebedouros, obrigando o municipio ter que fazer novas desapropriações em uma época em os terrenos na cidade estão muito valorizados. 2) Como os terrenos do trecho que atravessa o bairro Sobradinho não foram oficialmente passados para o Município, através das escrituras, há risco de ocorrem problemas com relação aos imóveis já desapropriados na década de 80. 3) Com a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto da Copasa), na região do "Quebra", na margem esquerda do Córrego Bebedouros, os emissários (tubulação) que transportam o esgoto da região central da cidade até a estação, forçam e desviam o curso natural do córrego, prejudicando a correnteza da água, causando assoreamente e formando áreas alagadas que invadiram muitas propriedades na região. Por isto, alguns proprietários recorreram a Justiça e ao Ministério Público. Uma solução, bem mais econômica, seria o alargamento da estrada de terra que liga toda a parte baixa da cidade com a região da Vila Maria, passando pela entrada do Bairro Vale dos Sonhos, continuando no alto do Sobradinho, até chegar à Vila Maria, atrás do Grupo Escolar. Referido trecho é hoje muito utilizado pelo Depósitos de Materias de Construção e de cargas em geral, além de motoristas sem carteira de habilitação que querem desviar da rua Pinto Alves. |
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Já
existe uma corrente para mudança do nome da Avenida Sanitária: Deve-se ponderar se é o momento oportuno para tal mudança, já que o nome atual significa Saúde Pública e Higiene, identificando com tal o Córrego Bebedouros, que antigamente ligava a lagoa central ao Rio das Velhas, que era importante para o fenômeno da Piracema, mas que foi sacrificado para servir por um bom tempo como coletor de esgoto da região central. Além disto, existem os profissionais da Engenharia Sanitária, que orgulham-se deste nome ser vinculado à profissão, assim como o órgão federal Agência de Vigilância Sanitária. Tais motivos devem ser levados em consideração para manutenção do nome original, ao invés de substituí-lo por outro, provavelmente de interesse político. |
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Av. Júlio Clovis de Lacerda, extenção da Avenida Sanitária até o encontro com a rua Conde Dolabela, próximo ao Ginásio Poliesportivo. | |
Planta
do bairro Sobradinho, aprovada em 26 de janeiro de 1979. Hoje todo descaracterizado, os lotes originais foram partilhados, com frente de 10m cada, contrariando o código de obras. |
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