Hábitos e costumes não mudam de uma noite para o dia, é necessário a reeducação e eficiente serviços de utilidade pública.
Na falta da caçamba, a encosta do muro do velho cemitério continua sendo o local que a mais de uma década o excesso de lixo não coletado pelos caminhões, são jogados a céu aberto. Existem mais de 100 pontos em toda a cidade iguais a este.
fotos de 28/set/2006
Que saudade da caçamba de lixo que havia na rua João Pinheiro, perto do Campo do Lagoa...

O sistema de coleta de lixo, aterro sanitário, assim como o tratamento de esgoto, estão longe de serem eficientes.
O monte de lixo ocupa o espaço do estacionamento público  

LIXO HOSPITALAR, misturado com lixo domestico e entulho
Quem não se lembra da caçamba de lixo, colocada próxima ao muro do Cemitério Central, atrás da Secretaria de Saúde, Vigilância Sanitária e Turismo, que, por muitos anos, serviu aos moradores da região, ao comércio local, à Igreja e ao Banco que ali se encontram.
Sua retirada da área do estacionamento só serviu para aumentar o volume de lixo não recolhido, prejudicando um local de bastante movimento de carros e pedestres.
Não é necessário grande experiência para se concluir que a cidade, onde são erguidas mais de mil residências a cada ano, e que a população aproxima-se dos 50 mil habitantes, com produção de lixo diário superior a 30 toneladas, não possui uma coleta eficiente. Porém, há 08 anos temos a mesma frota de caminhões e o mesmo ciclo da coleta de lixo, ou seja, em média, três vezes por semana. Além disto, o serviço pode sofrer interrupções, principalmente nos feriados.
A única mudança foi o LIXÃO, que na gestão passada foi transferida da propriedade da família do Vereador Pedro de Loro, localizada próximo ao Rio das Velhas, para a fazenda Capão Redondo, entre o alto do Joá e o Lagoa Mansões.
Já estamos acostumamos a ver montanhas de lixos entulhados nas ruas e nas lixeiras, onde os cavalos, cachorros, roedores, como ratos e gambás, e insetos alimentam-se e fazem seus ninhos. A cada dia aumenta mais a população destes animais, motivo pelo qual não conseguimos mais combater suas invasões e visitas noturnas em nossos lares.
O fato novo não é o lixo amontoado no chão e à espera do devido recolhimento, mas sim o tipo de LIXO encontrado, o HOSPITALAR, que está misturado com o lixo doméstico e do comercio, enquanto deveria ter um tratamento especial como manda a legislação e as norma de vigilância sanitária.
Imagem do local há 03 anos atrás. Estava mais limpo e a velha caçamba servia como depósito provisório de lixo, aguardando o dia e a hora de ser esvaziada. Seringas, embalagens de soros e remédios misturados no monte de lixo encostado no muro em ruínas do abandonado cemitério central.

Graças à matéria publicada no Jornal Empresarial - n° 21, edição de setembro/06, o monte de lixo que acostumamos a ver durante anos na rua Comandante Victor (próximo ao posto Boca do Rancho) já não existe mais.
Vale lembrar que os montes de lixos espalhados pelas ruas da cidade podem ser interpretados como falta de coleta suficiente para atender à demanda da população.
É aconselhável que o lixo produzido nas residências não deva ficar estocado por mais de 48 horas em casa, motivo pelo qual a população não atendida jogue seu lixo nos logradouros mais próximos.
Ressalte-se que todos sabemos que os serviços de coleta de lixo, limpeza das vias públicas e iluminação das ruas objeto de taxas pagas pela população ao Município.
Por fim, devemos nos preocupar também com o lixo produzido diariamente pela população local, e não só com aquele produzido durante as festas públicas.
imagens cedidas por um comerciante local.
- arquivo da www.lagoasanta.com.br
 
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