Empresários
e investidores do ramo imobiliário terão seus projetos de loteamentos
e condomínios horizontais, e planta da industria um controle mais rigoroso
na administração municipal e órgãos ambientais.
Procedimentos para a instalação de novas empresas e condomínios
na região de APA Lagoa Santa seguem normas das legislações
vigentes de proteção ambiental. Quem garante é o engenheiro
agrônomo Edílson Mendes Guimarães, chefe-adjunto do escritório
da Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoa Santa do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
No momento, está suspensa a supressão de vegetação
dentro da área. O relevo cárstico, com cavernas e grutas, abriga
patrimônio arqueológico descoberto pelo cientista Peter Lund. Todos
os projetos, portanto, são devidamente analisados pelos órgãos
ambientais.
Com 36 mil hectares, a APA Lagoa Santa engloba toda a região de Confins
e parte dos municípios de Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Vespasiano
e Funilândia.
Segundo Edílson, loteamentos anteriores à criação
da entidade passam hoje por um processo de regulamentação, com
a participação do Ministério Público, município
e Ibama.
“Enquanto essas questões transcorrem, nada impede que o setor empresarial
inicie a fase de elaboração e apresente novos projetos, para que
sejam submetidos às administrações municipais e aos órgãos
ambientais até alcançar o estágio da esfera federal”,
afirma Edílson. “Em geral, não constatamos problemas com
esses novos projetos, que procuram se adequar à legislação”,
garante. Em caso de alguma suspeita de desobediência da lei, a obra pode
ser embargada e os investidores, penalizados.
Fonte: EM - 04/02/2007