A Câmara renova pela 4ª vez sua presidência neste mandato, que se encerra em 31 de dezembro de 2004.
Vice Presidente: Antonio F. da Silva (Toni)
1° Secretário:Luiz Diniz - 2° secretaria : Rannia T. de Oliveira

A escolha do novo Presidente da Câmara Municipal ocorreu com uma disputada eleição, que elegeu o Vereador Osmar Calonge, apoiado pelo Prefeito Genesco Aparecido. Com o voto de desempate do Presidente da Mesa, com 08 votos, Osmar venceu o Vereador Pastor Fidelis, com 07 votos, que é apoiado pela atual oposição. Em janeiro de 2005 assumirão os cargos os novos vereadores que serão eleitos ou reeleitos em outubro de 2004.
Essa eleição mostrou para a comunidade um comportamento diferente do Legislativo, comparando-se com os anos anteriores, quando o Prefeito conseguia larga maioria na aprovação dos projetos.
Osmar Calonge cumpre o seu quarto mandato, e, pela terceira vez, chega à Presidência da Câmara. Profundo conhecedor do regimento interno da casa, sempre atuou como um líder permanente do Prefeito no Legislativo. Exerce também a função de diretor da Escola Nilo Maurício, tendo um rico currículo na área educacional.
O Vereador Osmar Calonge e toda a mesa da Câmara Municipal de Lagoa Santa tomou posse neste 1º de Janeiro.

Vale lembrar que o perfil dos atuais vereadores é diferente dos vereadores de antes, que exerciam seus mandatos com a finalidade de prestar serviços à comunidade de que cada um provinha. Os antigos exerciam favores simples, mas de grande importância para os eleitores da região a que pertenciam, como ir aos Cartórios e Bancos, marcar consultas, comprar remédios, etc.
Atualmente, a maioria dos vereadores pertence à classe média, sendo a Câmara composta por profissionais liberais, pequenos empresários, religiosos e descendentes de famílias tradicionais da cidade. Com isto, as funções dos Vereadores mudaram, perdendo um pouco daquele espírito comunitário e regional.
Com esta "elitização", os Vereadores ficaram mais sujeitos às críticas da comunidade, principalmente quando colocam em pauta votações que envolvem seus salários e benefícios, ainda que amparadas por generosas Leis.
Fica a saudade daquela época em que eram eleitos líderes de pequenas comunidades e distritos, que não demandavam grandes investimentos em suas campanhas eleitorais. Coisas do progresso!

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03 janeiro, 2004