obras do CIAAR - Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica
Vista geral do empreendimento.


TCU investiga obras da Aeronáutica com suspeitas de irregularidades em Lagoa Santa


ASSISTA A REPORTAGEM DO MGTV - EDIÇÃO 19/MAR/2012

CTCEA, que fiscaliza obras da FAB em Lagoa Santa, tem oficiais da reserva entre os colaboradores

A Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA), que está sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Polícia Federal e é responsável pela fiscalização das obras orçadas em R$ 216 milhões do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar) em Lagoa Santa, está registrada na Receita Federal como associação de defesa de direitos sociais e que desenvolve atividades associativas ligadas à cultura e à arte. Fundada em 2003 e presidida pelo major-brigadeiro do ar Luiz Paulo Moraes da Silveira, a CTCEA recebeu R$ 381,5 milhões em repasses do Comando da Aeronáutica entre 2004 e 2011, conforme o Portal da Transparência. No seu quadro de colaboradores há oficias da reserva da Força Aérea Brasileira.

Em 2011, a CTCEA, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, privada e sem fins lucrativos (Oscip), ficou em 12º lugar na lista de entidades sem fins lucrativos que receberam repasses da União, embolsando R$ 71,1 milhões. No ano passado, os maiores pagamentos foram efetuados pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, que desembolsou R$ 36,5 milhões. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo pagou R$ 14,6 milhões, e o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica, R$ 18,2 milhões.

Os pagamentos à CTCEA foram crescentes. Totalizaram R$ 16 milhões em 2004, saltaram para R$ 24,4 milhões em 2005 e R$ 30,6 milhões em 2006. Em 2007, a entidade recebeu R$ 51,6 milhões, seguidos por R$ 69,3 milhões em 2008, R$ 52,6 milhões em 2009, R$ 65,6 milhões em 2010 e R$ 71,1 milhões em 2011.

O volume financeiro recebido pela CTCEA pode ficar ainda mais robusto nos próximos anos. A empresa prevê em seu balanço financeiro que, de 2012 a 2015, sejam repassados pelo governo federal mais R$ 159 milhões, o que somaria, em 11 anos, R$ 540,5 milhões em repasses. Os recursos entram no cofre da organização via parcerias com o comando da Aeronáutica. O demonstrativo financeiro da Oscip aponta que cinco contratos de parceria estão ativos.

O coronel da reserva Silvio Antônio de Arruda, que se apresentou como colaborador da CTCEA na obra do Ciaar, afirmou, por e-mail, que “o item XI do Art. 3º da Lei 9.790, que garante a parceria com a Aeronáutica é muito parecido com a descrição da finalidade social que consta na Receita Federal”. Entretanto, o texto do item citado revela que “a qualificação de Oscip somente será conferida às pessoas jurídicas, de direito privado, sem fins lucrativos, às organizações que se destinam à promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.”

Procurada, a CTCEA não disponibilizou diretores para comentar o assunto e indicou que a assessoria de comunicação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão subordinado ao Comando da Aeronáutica, prestaria esclarecimentos.

O assessor de comunicação do Decea, coronel Esteves, afirmou que desconhece os termos do registro da CTCEA na Receita. “A CTCEA é como se fosse um escritório, uma empresa, que contrata e disponibiliza recursos humanos para a Aeronáutica”, afirmou.

Ele disse ser natural que oficiais da reserva da Aeronáutica integrem os quadros da CTCEA e que esta organização esteja fiscalizando obras da Aeronáutica, porque, segundo ele, “O CTCEA é a Aeronáutica”.

fonte:
Bruno Porto, Izamara Arcanjo, Rafael Sânzio e Telmo Fadul - Do Hoje em Dia - 30/03/2012

Funcionária fez dossiê e mostra que algumas etapas foram pagas, mas nada foi feito até o momento.
O Ministério Público, a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investigam irregularidades nas obras de expansão no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte. A denúncia foi feita por uma técnica de edificações contratada para uma subcomissão de fiscalização da obra. As informações são do portal G1.
O projeto prevê a construção de seis alojamentos para os oficiais em formação e outras dependências.

A funcionária Eliane Garcia Santos explica que algumas etapas foram pagas, mas nada foi feito até o momento. Ela fez um dossiê reunindo fotos e documentos sobre as irregularidades.
O dossiê foi encaminhado ao comando a Aeronáutica em Belo Horizonte e ao TCU. O comando informou que está colaborando e não vai se pronunciar a princípio. Já a Corte se limitou a confirmar que realizou ontem a auditoria no local.
A obra teve início em 2009, com previsão de término para setembro de 2012, sendo orçada inicialmente em R$ 216 milhões.

Um relatório da empresa responsável pela obra informa que, entre novembro de 2010 e janeiro de 2011, não houve trabalho devido às chuvas. Mesmo assim, vários pagamentos foram realizados, sendo que, em apenas um mês, chegaram a R$ 27 milhões.
fonte: Jornal o tempo online - 19/03/2012

Presidente da República em exercício, José Alencar, lança pedra fundamental do novo CIAAR
É realmente excepcional a honra que me cabe neste instante estar aqui para marcarmos o início das obras desta escola de excelência da Força Aérea Brasileira. Isso representa um grande melhoramento não só para Lagoa Santa, como também para Minas e para o Brasil. O trabalho que é realizado pela Força Aérea tem sido realmente objeto de nossa admiração”, disse José Alencar em seu discurso.

O comandante da Aeronáutica também salientou a importância econômica do novo CIAAR. “Esse complexo trará vultosos investimentos para Minas Gerais, em especial para o município de Lagoa Santa, proporcionando a criação de cerca de mil empregos diretos e até cinco mil indiretos, alavancando de forma significativa a economia local”, ressaltou.
O CIAAR é o principal complexo educacional de formação de oficiais da FAB. Neste Centro são formados cerca de 600 militares anualmente respondendo por mais de 70% do pessoal de nível superior da instituição.

fonte:CECOMSAER

O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, CIAAR, é a organização de ensino da Aeronáutica que tem como missão o planejamento, a coordenação, o controle e a execução dos planos e programas do ensino relativos à formação e adaptação militar de oficiais para a Força Aérea Brasileira – FAB. O centro está instalado no bairro da Pampulha, ao lado do aeroporto da capital de Minas Gerais. A partir de 2011, estima-se, o CIAAR migrará para outro endereço, em novas instalações no município de Lagoa Santa, na AMBH – Área Metropolitana de Belo Horizonte.
O projeto prevê que o novo CIAAR, em aço e concreto, será formado por seis alojamentos, dois hotéis para pessoal militar, edifício de comando, salas de aula, ginásio de esportes, capela e outras instalações, num total de 57 mil metros quadrados de área construída.
fonte:NÚCLEO INFANTOJUVENIL DE AVIAÇÃO

Contrato com a construtora Schahin deve ser assinado nesta quarta 23/dez/2009
Novo Ciaar custará R$ 216,4 milhões
O prazo de construção em Lagoa Santa do novo Ciaar -
Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica é de 900 dias.
A construtora Schahin Engenharia, de São Paulo, venceu a concorrência para a construção do novo Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), que será construído em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A empresa apresentou proposta de R$ 216,4 milhões para construir o complexo de formação de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB), 8,72% menor que o orçamento estimado de R$ 237,1 milhões. Conforme o tenente-coronel Luiz Carlos de Lima Lei, responsável pelo projeto, o contrato deverá ser assinado quarta-feira (23). O prazo de construção do novo Ciaar é de 900 dias.

Com a construção do novo Ciaar, a área hoje ocupada pelo centro de instrução ao lado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, será cedida para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Como contrapartida, a Infraero bancará parte das obras do novo Ciaar, conforme avaliação do patrimônio transferido.

O projeto prevê que o novo Ciaar, em aço e concreto, será formado por seis alojamentos, dois hotéis para pessoal militar, edifício de comando, salas de aula, ginásio de esportes, capela e outras instalações, num total de 57 mil metros quadrados de área construída. Haverá sistema de reaproveitamento de água, coleta e tratamento de esgoto e um parque natural com remanejamento de espécies, viveiro de mudas e plantio de espécies do Cerrado.

O Ciaar é o principal centro de formação de oficiais da FAB - cerca de 600 por ano -, respondendo por 76% do pessoal de nível superior da instituição. Ele faz a adaptação à Aeronáutica de médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, capelães, administradores, arquitetos, analistas de sistemas, comunicólogos, pedagogos, psicólogos, advogados, assistentes sociais e outros profissionais. Também forma especialistas de carreiras exclusivas da FAB.

Oito empreiteiras apresentaram propostas para a construção do novo Ciaar.Foram inabilitadas na fase técnica as construtoras Convap Engenharia e Construções S/A, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, Paulitec Construções LTDA e Consbem Construções e Comércio Ltda. Ficaram no páreo e tiveram os envelopes com propostas comerciais abertos, além da Schain, as construtoras Santa Bárbara Engenharia S/A (R$ 225,9 milhões), Via Engenharia (R$ 227 milhões) e Construtora Queiroz Galvão (R$ 238,9 milhões).

A Convap, inabilitada por não ter apresentado comprovação de ter desenvolvido projeto de detecção de incêndio nas especificações exigidas pelo edital, conforme Lei, obteve liminar na Justiça Federal para que o envelope com sua proposta comercial, no valor de R$ 205,1 milhões, fosse aberto. Na sexta-feira, o juiz da 20ª Vara Federal julgou o pedido da Convap improcedente e revogou a liminar.

De acordo com Lei, a FAB esperou o julgamento do mérito da ação para assinar o contrato. A estimativa é que a implantação do Ciaar em Lagoa Santa reduza custos administrativos em 20%, já que ele estará instalado ao lado do Parque de Material Aeronáutico da FAB naquela cidade. A Convap não se pronunciou.
fonte: Jornal Hoje em Dia de 21/12/2009


Ministério da Aeronáutica através da FAB - Força Aérea Brasileira e Infraero continua sendo, desde a década de 1950, o órgão com maior investimentos em lagoa Santa.
Pama-LS instalada em 1954, Aeroporto Internacional de Confins em 1984, o Aeroporto Indústria em construção e atualmente já em fase de concorrencia, o CIAAR - Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica da Pampulha vem para Lagoa Santa, representando um investimento de R$150 milhões, será inaugurado em 2011.

FAB investirá R$ 150 milhões em Lagoa Santa
A Aeronáutica deve publicar até o fim de agosto o edital de concorrência para a construção das novas instalações do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte, projeto que deve demandar mais de R$ 150 milhões em investimentos e gerar cerca de mil postos de trabalho diretos na fase de construção, prevista para ser concluída em 2011.
A Aeronáutica deve publicar até o fim de agosto o edital de concorrência para a construção das novas instalações do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte, projeto que deve demandar mais de R$ 150 milhões em investimentos e gerar cerca de mil postos de trabalho diretos na fase de construção, prevista para ser concluída em 2011. O empreendimento também vai liberar espaço para a expansão do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, pois a área do atual Ciaar, popularmente conhecido como “base aérea”, em terreno contíguo ao terminal de passageiros da capital, será repassada à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A vila militar situada no entorno do aeroporto também será repassada à Infraero.
O novo Ciaar será construído em um terreno de 700 mil metros quadrados pertencente à Força Aérea Brasileira (FAB), localizado ao lado do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (Pama-LS), que faz manutenção em aviões da FAB. O projeto prevê que o complexo, em aço e concreto, será formado por seis alojamentos, dois hotéis para pessoal militar, edifício de comando, escola, ginásio de esportes, capela e outras instalações, num total de 57 mil metros quadrados de área construída. Haverá também sistema de reaproveitamento de água e um parque natural com remanejamento de espécies, viveiro de mudas e plantio de espécies vegetais do Cerrado.
De acordo com o tenente-coronel Luís Carlos de Lima Lei, coordenador do projeto Novo Ciaar, a instituição é hoje o principal centro de formação de oficiais da Aeronáutica, respondendo por 76% do pessoal de nível superior da FAB. Anualmente, cerca de 600 oficiais são formados pelo Ciaar. O número supera a quantidade de 150 oficiais por ano formados pela Academia da Força Aérea (AFA), situada em Pirassununga, São Paulo. “A ideia é ampliar a nossa capacidade”, aponta.
O Ciaar é responsável pelos cursos de adaptação à Aeronáutica de médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, capelães, administradores, arquitetos, analistas de sistemas, comunicólogos, pedagogos, psicólogos, advogados, assistentes sociais e outros profissionais de nível superior oriundos de escolas civis. Também forma oficiais especialistas de carreiras exclusivas dos militares. A AFA, por sua vez, forma aviadores, intendentes e oficiais de infantaria.
Lima Lei detalha que a Aeronáutica está em fase final de negociação do convênio que transferirá para a Infraero a área do Ciaar na Pampulha. Em contrapartida, a Infraero se comprometerá a executar as obras do novo Ciaar em Lagoa Santa, em valor que será definido após avaliação da área em Belo Horizonte feita pela Caixa Econômica Federal. Ele esclarece que o convênio tem previsão legal, pois a transação se dará entre instituições da União.
Conforme o militar, ao receber a área do atual Ciaar, a Infraero poderá adequar o Aeroporto da Pampulha às regras da Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês), que exigem maior distância entre a pista de pouso e decolagem e a área de taxiamento dos aviões. Lima Lei lembra que, como o Aeroporto da Pampulha foi criado em 1934, a distância entre as pistas não acompanhou o aumento das dimensões das aeronaves, fenômeno que se repete em todos os terminais brasileiros. A Infraero não se pronunciou até o encerramento desta reportagem.
Lima Lei acrescenta que a transferência do Ciaar para Lagoa Santa trará também ganhos de sinergia para a FAB, devido à proximidade do Pama-LS. A estimativa é de que haja uma economia de até 20% nas despesas com pessoal e recursos, devido à racionalização dos serviços administrativos.
fonte: Jornal Hoje em dia - 01/agosto/2009
Arquivo da www.lagoasanta.com.br
FAB pede licença para fabricar avião em Lagoa Santa
 Boeing quer construir no Brasil uma fábrica de peças .

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