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Manual para enganar eleitor
Vereador de Vespasiano é autor de um livro que ensina candidatos a conseguir votos mentindo para a população, caluniando e difamando os seus adversários |
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"Nosso país foi colonizado basicamente por condenados e
meretrizes, e desde o início o ‘é dando que se recebe’ é levado a sério" • Divino Rezende de Morais (em trecho do seu livro) Vereador |
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Selecione 0,25% do eleitorado de sua cidade e mande cartas em nome de um
dos seus adversários, de preferência o mais “desequilibrado
emocionalmente”, dizendo que todos os dias ele atende a população em sua
casa, distribuindo cestas básicas, remédios, material de construção e
até ajuda a pagar algumas “pequenas contas”. Não escreva nada à mão e
use luvas desde a compra dos envelopes até a postagem das cartas. De
preferência envie as correspondência de uma outra cidade, onde seu
adversário tenha qualquer tipo de ligação. O objetivo é humilhar o
eleitorado do candidato rival para conseguir derrotá-lo com mais
facilidade. |
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PAGAMENTO ANTECIPADO | |
Um dos conselhos de Planjon Morales para quem quer se iniciar na vida
pública e se tornar um “bom político” é “pagar seus compromissos com as
melhores moedas: real, dólar, lote, carro…”. “E muitas vezes efetue o
pagamento adiantado, especialmente quando encontra pseudo-lideranças com
ampla experiência em politicagem, que têm o poder de transformar o voto
em ativo futuro e o processo eleitoral em uma bolsa de valores”. Em
relação aos jornalistas; ele é taxativo: se não pode cooptá-los,
compre-os. Se a eleição estiver difícil, a sugestão é apelar para o sentimentalismo e simular algum tipo de doença. “Um gesso numa perna ou num braço costuma ser determinante para provocar reações de pena, fragilidade e maior atenção e cuidado por parte do observador”, aconselha. A tática se enquadra perfeitamente na definição para Planjon do que é um “verdadeiro político” – aquele que tem “duas faces” ou “facilidade de expressão”, para usar um eufemismo do próprio autor. |
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Dicas do livro: Estratégias dinâmicas para ganhar eleições | |
“Calcule qual adversário vai te dar mais trabalho, escolha o que tiver
maior desequilíbrio emocional e pegue seu endereço. Escreva cartas
anônimas com um endereço de um remetente fictício para 0,25% dos
eleitores selecionados dizendo que ele mora na cidade e tem ajudado em
sua própria casa, no endereço tal e tal…, com remédios, cestas básicas,
materiais de construção e tem pagado até algumas contas de água, luz e
telefone” “O bom político deve possuir várias caras, usando-as de acordo com a circunstância. Manter-se sempre em evidência; está é a lei. Procure visitar hospitais nos horários estabelecidos e faça-se notado. Porém, mande um assessor antes para colher o nome e o número do paciente. Depois passe de leito em leito cumprimentando-os pelo nome e desejando-lhes saúde (de preferência perto de seus familiares). Não fique mais do que dois minutos em cada leito, para que não tenha que fazer visita à farmácia mais tarde” “ O bom político deve evitar desgastar sua imagem. Para saber onde e quando aparecer deve-se usar um “laranja” , aquele agente intermediário, que efetua, por ordem suas transações perigosas, ficando oculta sua identidade” “Tenha sempre uma conta bancária fora de sua cidade e mantenha seu nome no SPC/Serasa para evitar ser fiador ou avalista de alguém” “O bom político sempre paga seus compromissos com as melhores moedas: real, dólar, lote, carro…e muitas vezes efetua o pagamento adiantado, especialmente quando encontra pseudo lideranças com ampla experiência em politicagem, que tem o poder de transformar o voto em ativo futuro e o processo eleitoral em uma bolsa de valores” “A prefeitura está recheada de cargos cujos salários podem chegar a 20 mínimos. Várias daquelas vagas poderão ser de vocês, mas para isso eu preciso ser eleito” fonte: Jornal Estado de Minas - 03/09/2006 |
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