Sua
história: O PAMA-LS, que hoje é responsável pela manutenção de 34% da frota da FAB, teve a sua pedra fundamental lançada em 1º de setembro de 1935, com a presença do presidente da República, Getúlio Vargas. Inicialmente foi uma unidade civil, o primeiro núcleo industrial brasileiro para a construção de aviões e hidroaviões que seriam vendidos para as Forças Armadas. A data marca também o primeiro pouso e decolagem de uma aeronave em Lagoa Santa, realizada por um Waco 1D8, da Marinha. As edificações para a sede da “Construções Aeronáuticas S.A.” (formada por um consórcio de empresários) teve início em 1940 e, em meados de 1944, foi iniciada a montagem da primeira série de aviões. No entanto, em três anos de montagem apenas 19 aviões foram entregues à Força Aérea, o que acabou por determinar uma intervenção federal. Em 1949, a Aeronáutica assumiu toda a estrutura da fábrica, que hoje ocupa uma área de 480 hectares, com seis hangares e 28 oficinas e laboratórios. Em 1974, passou a ser o Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa. No próximo ano, ainda sem data definida, o PAMA passará a receber uma aeronave integrante do Projeto ALX, o A-29, a nova estrela da aviação militar brasileira. Foi desenvolvido para operar em áreas carentes de infra-estrutura de apoio, clima severo, com altos índices de temperatura e umidade e capaz de executar vários tipos de missões armadas diurnas e noturnas. O A-29 é dotado de duas metralhadoras de calibre 0,50 pol, embutidas nas asas, com rearme em vôo. Ele possibilita também o lançamento de bombas e foguetes, além de mísseis de curto alcance. A Aeronáutica encomendou 76 aeronaves A-29 ao fabricante Embraer, sendo 25 bipostos (A-29 A - dois pilotos) e 51 monopostos (A-29 B - um piloto). fonte: arquivo da www.lagoasanta.com.br |
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dia 01 de Setembro de 2010 , comemora-se 75 anos do inicio da Fabrica Nacional
de Aviões em Lagoa Santa. Em 1º de setembro de 1935, com a presença do Presidente da República e altas autoridades civis e militares do País, foi lançada, no Município de Lagoa Santa, a pedra fundamental das instalações destinadas a abrigar o primeiro núcleo industrial para a construção de aviões e hidroaviões no Brasil. A data marca ainda, o primeiro pouso e decolagem de uma aeronave em Lagoa Santa, realizados por um "WACO 1D8" da Armada, que, tendo pousado em pista provisória, teve suas rodas substituídas por flutuadores, sendo conduzido até a lagoa, de onde decolou com destino a Belo Horizonte. Os primeiros trabalhos realizados, então, foram os levantamentos da área e a construção da sede administrativa, sendo criada a sociedade "Construções Aeronáuticas S.A.", formada por um consórcio entre empresários italianos e alemães, em 1936. A construção das edificações teve início em 1940 e, em meados de 1944, foi iniciada a montagem da primeira série de aviões. Devido a questões administrativas, na ocasião, houve a intervenção do Ministério da Aeronáutica (criado em 1941) e a ocupação definitiva das dependências da fábrica em 1º de outubro de 1949, sendo designado representante oficial da Aeronáutica o Tenente-Coronel Aviador Engenheiro Dirceu de Paiva Guimarães. Em 28 de janeiro de 1954, através do Decreto No 34.984, foi criado o Núcleo de Parque Aeronáutico de Lagoa Santa e, através de Decreto datado de 10 de fevereiro daquele ano, foi designado o seu primeiro Diretor, Coronel Dirceu de Paiva Guimarães. Após vinte anos desde a sua criação, a Organização ascendeu à categoria de PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DE LAGOA SANTA, por Decreto No 74.102, de 24 de maio de 1974, como reconhecimento de um trabalho responsável e profícuo desenvolvido, nesse período, em suas oficinas de manutenção, reparação e inspeção de aeronaves T-6 e, posteriormente, C-47, todas estas hoje desativadas. Desde o seu primeiro Diretor, 24 militares estiveram à frente da Direção da Unidade. O PAMALS assegura a disponibilidade de uma enorme frota de aeronaves da Força Aérea Brasileira, cujo programa de trabalho consta de: grandes reparos, revisões periódicas, fabricação e recuperação de componentes. Apoia, ainda, as unidades operadoras, através de um suprimento constante de material e serviços técnicos, sendo responsável, atualmente, por nove tipos diferentes de aeronaves: A-29 (Super-Tucano), C-98 (Caravan),T-27 (Tucano), T-25 (Universal), U-7 (Sêneca), U-42 (Regente), G-19 (Ipanema), G-180 (Aero Buero), Z-180 (Super Ximango) e os planadores (aerodesportivos): TZ-13 (Blanik), Z-33 (Super Blanick Monoplace), TZ-23 (Super Blanik Biplace), Z-15 (Libelle), Z-16 (Quero-Quero) e Z-20 (ASW-20). O PAMALS é, ainda, o Parque Central de Manutenção dos Equipamentos de Segurança, Salvamento e Sobrevivência, apoiando toda a FAB na manutenção e recuperação de capacetes de vôo, botes, salva-vidas, pára-quedas e assentos ejetáveis. Como estabelecimento industrial que é, o Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa subordina-se à Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico da Aeronáutica (DIRMAB), que lhe dita o programa anual de trabalho, estabelecendo o número de aviões a serem inspecionados e os demais serviços a serem realizados. O Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa é responsável, ainda, pelo apoio administrativo ao Destacamento de Controle do Espaço Aéreo: Confins (DTCEA-CF) e ao Destacamento de Controle do Espaço Aéreo: Lagoa Santa (DTCEA-LS),além da Prefeitura de Aeronáutica de Lagoa Santa (PALS). Carrega a pecularidade de ser, no âmbito do Comando da Aeronáutica, o único Parque a ter subordinado um Esquadrão de Saúde Reforçado (DESR), uma Seção Mobilizadora (SMOB-37) e um Serviço de Capelania (Paróquia Nossa Senhora de Loreto), além de abrigar um Estabelecimento de Ensino (Escola Estadual Tiradentes). O Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa ministra vários cursos sobre manutenção de aeronaves e equipamentos, possibilitando aos especialistas de toda a Força Aérea manterem-se atualizados quanto aos mais recentes e modernos métodos de revisão, controle e reparos. Objetivando perfeição e segurança, o PAMALS aprofunda-se na valorização do homem, zelando por sua integridade e pelo seu bem estar, fazendo-o compreender a sua cota de responsabilidade na condução dos objetivos da Organização e de dias sempre melhores. Com o lema "APOIAR CERTO, NO MOMENTO CERTO", o PAMALS procura, sem render-se às dificuldades, manter acesa a chama da prosperidade, procurando integrar sua cota de participação na consecução dos objetivos nacionais. Certamente é uma data importante , pois nossa cidade entrou definitivamente na história da aviação de nosso país. fonte: Paulo S B Souza - enviado por email Extraido do site www.pamals.aer.mil.br |
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