Conviver com o calcário, presente na água, traz prejuízo para os consumidores.
A água é um bem essencial na nossa saúde e na qualidade de vida, no entanto, pode também ser uma fonte de problemas.
Se fosse reduzido o teor de calcário na água teríamos:
•Menor calcificação nas peças;• Maior duração das torneiras;• Àgua mais límpida e purificada;• Economia nos custos de reparação e manutenção.


e-mail enviado à esta página questionando a qualidade da água potável consumida em Lagoa Santa e distribuída pela COPASA, representa a busca da população por uma resposta desde que foi perfurado o primeiro poço artesiano, na década de 1960: "Prezados senhores, resido em Lagoa Santa e a qualidade da água tem características que me geram dúvidas quanto a sua qualidade. Na caixa d´agua e na caixa de descarga ficam sempre um depósito de um pó branco (que os moradores dizem ser calcáreo). Os chuveiros constantemente entopem com este pó e tem de ser desmontados e limpos. A maior parte da população tem medo de beber desta água e compram agua mineral para consumo. Pergunto: 1 - Como é realmente a qualidade da água de Lagoa Santa? 2 - O que é este pó que aparece nos fundos das caixas d´águas e chuveiros? 3 - A água pode ser consumida para beber sem riscos a saúde, ou a população esta correta em comprar agua mineral para consumo? 4 - Existe algum filtro que resolva o problema da água para que ela possa ser consumida, e ter sua qualidade melhorada? 5 - As águas de cisternas tem qualidade melhor que a água distribuida pela Copasa (quanto a quantidade de calcáreo) ? Atenciosamente, Ricardo Luiz Alves França CPF 503.345.146-49 e-mail: rfranca@uai.com.br obs: envio cópia deste e mail para o melhor site de prestação de serviços e informações de Lagoa Santa, pois acho que esta dúvida não é so minha e sim da maioria da comunidade."

A água que consumimos, retirada de poços artesianos, apresenta boa qualidade quanto à pureza bacteriológica, porém, deixa a desejar na parte física e química.
A água potável distribuída pela COPASA apresenta um alto índice de dureza (quantidade de minerais nela dissolvidos, presença de calcário) e outros materiais em suspensão, além de não ter um sabor agradável, obrigando todos nós conviver e absorver os prejuízos:
- Compra periódica de garrafão de água mineral.
- Redução da vida média das resistências elétricas pelo acúmulo do calcário, aumentando o consumo de energia dos chuveiros, saunas e aquecedores. Com isto, há uma gasto maior com a manutenção.
- Desagradável limpeza periódica da grelha dos chuveiros e dos filtros instalados na rede próximo ao hidrômetro. Uma observação: o consumidor arca com a despesa de completar o tratamento da água, instalando este sistema de filtragem, que deveria ser obrigação da empresa prestadora de serviços.
- A água fica mais turva quando há manutenção e limpeza da rede de distribuição, visto que a maior parte da rede foi construída nas décadas de 70 e 80, com poucas caixas de descarga, o que provoca o fluxo de impurezas nas próprias residências.
- Gasto maior com produtos de limpeza (sabão e detergente). Os talheres de aço inox, metais, torneiras, copos de vidros, perdem o brilho; panelas, canecos de ferver água ficam impregnados de calcário; e donas de casa queixam da qualidade final da roupa após lavar.
A Secretaria da Saúde e a propria Copasa informam que a água ingerida não faz mal. Mesmo assim, parte da população fica receosa em beber, prevenindo contra o cálculo renal.
Tais problemas e discussões só terminarão quando o nosso sistema de abastecimento for interligado ao de Belo Horizonte, onde a origem da água é de fontes naturais, como rios e barragens.
Livrando a água dos resíduos da calcificação, que pode ser comparado ao mau colesterol presente no corpo humano, teríamos: •Menor calcificação nas peças;• Maior duração das torneiras;• Àgua mais límpida e purificada;• Economia nos custos de reparação e manutenção.

É bom lembrar que a exploração dos serviços de abastecimento da água potável é uma concessão do município para a Copasa.
Assim, a Prefeitura poderia sempre exigir uma qualidade melhor da água e um eficiente serviço de coleta de esgoto.
O consumidor desconhece sua força para lutar por seus direitos perante as empresas prestadoras de serviços publicos.
obs.: Hoje, o maior volume de água consumida vem de poços artesianos da região de Confins. Por isto melhorou o aspecto turvo da coloração.
A maioria dos poços artesianos localizados na margem da lagoa central estão desativados. Somente o que atende o bairro da Várzea está em operação.

Veja o exemplo de cidades que encontraram uma solução para o problema do escesso de calcário na água.
Química da agua

23-Ago-2003



RESPOSTA,
Prezados senhores,
Abaixo resposta do laboratório da Copasa ao e-mail que enviei com cópia para voces, quanto a qualidade da água de nossa cidade.
As informações prestadas pelo site de Lagoa Santa esta muito mais completo e esclarecedor do que a resposta da Copasa.
Parabéns pela qualidade dos serviços oferecidos a nossa comunidade. Atenciosamente, Ricardo Luiz Alves França e mail rfranca@uai.com.br
----- Original Message ----- From: Laboratorio To: ricardo franca Sent: Thursday, August 28, 2003 8:15 AM Subject: Re: Qualidade da água Caro Ricardo,
O pó branco é carbonato de cálcio, característico das águas dessa região, caracterizada como cárstica, e toda a água, vegetação e solo é típico para essa ocorrência calcárea. Nâo há qualquer risco à saúde a ingestão de carbonato de cálcio ( o pó branco ), ou de bicarbonato de cálcio quando a água é aquecida. Portanto, a não ser por questôes realmente sanitárias, essa água é potável segundo os padrôes de potabilidade do Ministério da Saúde, Portaria 1469 de 20 de dezembro de 2000. Ainda, assim, Ricardo, qualquer dúvida quanto a qualidade da´água, por favor, escreva-nos.
Atenciosamente Daniel Adolpho Cerqueira
Laboratório Metropolitano COPASA MG