|
O
lado da lagoa que ninguém vê Clique nas fotos para ampliar |
||||||||||||||||||||
Vamos comparar a lagoa a um ser humano, com bela aparência
externa, porém com a saúde comprometida pelas veias e artérias
obstruídas. Na lagoa, a irrigação é feita
pelas redes de águas pluviais, comprometidas pelo excesso de lixo
nas canalizações, no assoreamento e boiando em suas águas.
A fonte de vida da lagoa, para manter seus níveis de água na cota máxima(1200mm) e mínima, a cada período chuvoso, depende basicamente de três formas para que a água chegue na sua bacia. O primeiro modo é através da chuva que cai sobre suas águas (índice pluviométrico), o que não é o suficiente para alcançar o volume necessário. O segundo modo é a água de chuva vinda das encostas pela enxurrada. Completando o sistema, contribui a bacia da lagoa do Francisco Pereira que, ao transbordar, joga todo o excedente na lagoa central. Com a urbanização acelereda, apesar dos fatores negativos, devemos ressaltar a melhor qualidade das água pluviais (enxurradas), já que 90% dos leitos das ruas e avenidas estão pavimentados, diminuindo a quantidade de materiais sólidos que chegam na lagoa. Já os lotes, como tem uma camada de vegetação, contribuiem menos para o assoreamento. Mesmo com o sistema de canalização funcionado em estado precário, a natureza faz com que a água vinda dos morros e acumulada na av. Getúlio Vargas, encontre sua forma de atingir a lagoa, ainda que mais lenta. Tal situação causa estragos na pavimentação através da formação de buracos e da água empossada na beira do meio-fio, provocando acidentes e desconforto para o pedestre. Sempre que o Poder Público executa a reabertura e limpeza de valas na bacia da lagoa, o mesmo não transporta o material excedente, formando verdadeiras dunas de terra, com cotas de até 2m acima do nível do passeio, deformando a beleza da margem. |
|||||||||||||||||||||
|
|||||||||||||||||||||