Vamos torcer pelo o sucesso dos atletas Rodrigo e Erika nas Olimpíadas de Atenas 2004!

Famílias que vivem em Lagoa Santa enviam dois atletas para as Olimpíadas de Atenas 2004: Rodrigo, nadador, filho de Rosângela Rosa C. da Rocha Castro (Rosa da Fazendinha), moradora de Lagoa Santa; e Érika, jogadora da seleção brasileira de vôlei, filha de Dona Marlene, moradora da cidade há dois anos.

Rodrigo Octávio Coelho da Rocha e Castro
Nascimento: 21/12/78
Naturalidade: Belo Horizonte / MG
Altura: 1,84
Peso: 81
Títulos: Medalha de prata no revezamento 4x200m livre e de bronze nos 200m livre nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo / 2003. Recordista sul-americano do revezamento 4x200m livre em piscina olímpica e curta (25 metros).
Em Atenas: 200m livre, 4x100m livre, 4x200m livre



Após tanto tempo fora, Érika mata a saudade da mãe, Marlene, na casa da família aqui em Lagoa Santa


Depois de um mês entre jogos, treinos e viagens desgastantes, por países como Taiwan, Filipinas, Coréia do Sul e Itália – , a Seleção Brasileira feminina de vôlei, que conquistou domingo, na Itália, o tetracampeonato do Grand Prix, desembarcou ontem no Brasil. Das cinco mineiras do grupo, quatro viajaram para Belo Horizonte: as pontas Érika e Sassá, a líbero Arlene e a meio-de-rede Fabiana. A central Walewska foi para Curitiba encontrar o marido. Sassá, recepcionada pela família, no Aeroporto da Pampulha, seguiu para sua cidade natal, Barbacena.

A maratona fez com que o técnico José Roberto Guimarães preferisse retornar ao País, antes da Olimpíada. A equipe folga até sexta-feira, quando se reúne, em São Paulo, e treina até segunda-feira, data do embarque para Atenas. Com o título, o Brasil subiu da quarta para a segunda posição no ranking da Federação Internacional, atrás dos EUA. A China, que liderava a lista, caiu para a terceira colocação.

Érika passou o dia com a família, na casa que ela construiu para os pais, há cerca de dois anos, em Lagoa Santa. Apesar de ter apenas 24 anos e ser a quarta mais nova do grupo – mais velha que Mari, Fabiana e Sassá –, ela é considerada veterana, pela experiência. “Tenho praticamente o mesmo número de competições da Virna e da Fernanda”, observa. Ela aposta no Brasil, mas acha o ouro olímpico dificílimo. “Não sei o que é pior. Antes, tínhamos um adversário a ser batido, Cuba. Agora, as equipes estão mais equilibradas, mas o nível técnico está muito superior. Vai ganhar quem estiver melhor naqueles 15 dias. Não dá para prever nada. Só dá para treinar bem e ir com tudo para a Grécia.”

As jogadoras tiraram o dia para voltar à rotina. A líbero Arlene aproveitou para ir ao salão fazer unha e depilação. Sem problema de peso – 76kg e 1,93m –, Fabiana pediu à mãe seu prato preferido : vaca atolada. Mais jovem do time, revelou como as novatas são tratadas pelas mais velhas. “Eu, a Sassá e a Mari somos responsáveis pela roupa suja, por levar os galões de água e carregar os sacos de bola. Mas não reclamamos. O ambiente é muito bom.”

Com pesar, Érika comentou o corte de Leila. “A gente sabe quando vai mal nos treinos e jogos. A Lili (Elisângela) estava melhor. Acho até que a Leila já sabia que seria cortada. Na nossa última viagem, antes da fase final, na Itália, ela distribuiu o material de treino e de jogo entre torcedores e fãs.”

fonte: Jornal Estado de Minas - 04/08/2004
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