Fábrica do Grupo Fiat no terminal de Confins
"O céu de brigadeiro começa a despontar firme para a campanha pró-aeroporto
de Confins. Não apenas para levar para lá vôos de passageiros, mas
para transformação daquele terminal na categoria de 'aeroporto indústria'.
Nesse processo, a segunda grande âncora do Governo de Minas será o
Grupo Fiat do Brasil, depois da Gol Linhas Aéreas.
A Fiat do Brasil está negociando com o Governo de Minas a instalação
em Confins de uma fábrica de peças e conjuntos para máquinas e
tratores da CNH para exportação. Já está definida a área, de 200
mil m2. Falta, ainda, a parte do investimento financeiro direto.
De duas fontes - de instituições públicas envolvidas diretamente nas
negociações com a Fiat do Brasil -, a coluna obteve, ainda, a informação
de que a parte dos investimentos dependerá das 'contrapartidas'.
Inclui-se nas 'contrapartidas', além dos incentivos do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a hipótese do uso dos
créditos de ICMS que o grupo italiano tem junto ao Fisco do Governo de
Minas.
Amanhã, por sinal, o atual presidente da Fiat do Brasil e
superintendente da Fiat Automóveis, Cledorvino Belini, será recebido
pelo governador Aécio Neves.
O assessor da Fiat do Brasil, Marco Piquini, confirmou o encontro de
Cledorvino Belini com Aécio Neves, mas negou a instalação da fábrica
de peças para máquinas do grupo dentro do condomínio do 'aeroporto
industrial' de Confins: 'Oficialmente, a Fiat do Brasil, prefere não
confirmar especulações'. Em 1997, esta coluna acertou quando noticiou,
em primeira mão, que o Grupo Fiat iria construir um prédio, em Nova
Lima, atrás do BH Shopping, para agrupar as diretorias das suas
empresas, à exceção da Fiat Automóveis. Naquela época, a holding do
grupo também negou o projeto de tal agrupamento das empresas."
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