Desde a reativação do Aeroporto de Confins em 2005, a cidade convive
com notícias e declarações oficiais de prováveis instalações de indústrias de grande porte
em Lagoa Santa. Até o momento, só a oficina de manutenção de aeronaves da Gol foi efetivada, estando em pleno funcionamento. Já o Hotel localizado na Ac. Nilo Figueiredo, da Rede "Bristol Hotel', está em fase de acabamento, com previsão de inauguração neste ano de 2007. Não podemos deixar de relembrar que a duplicação da MG10 está em fase de conclusão, e o Centro Administrativo do Estado deve ter suas obras iniciadas ainda neste ano, no antigo Jóquei Clube, às margens da MG-10. |
- Como primeira promessa, esteve a fábrica de semicondutores ou de chips, que já tem área de 1,2milhões de m2 reservada - entre a Cavan e o Parque de Exposição. Mas na disputa encontra-se tambem a cidade de Santa Rita/MG e o estado de São Paulo. |
- O governo de Minas tentará atrair para o (PAMA LS) Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa, a construção de uma fábrica de aviões do modelo semelhante ao Bandeirante. |
Uma recente notícia deve agitar o mercado imobiliário, reativando as esperanças de progresso: um grupo quer construir no Brasil uma fábrica de peças para a Boeing, conforme notícia veiculada na imprensa reproduzida abaixo: |
Brasília, 31 de Janeiro de 2007 - Empreendimento
de US$ 750 milhões deve empregar 900 pessoas altamente qualificadas.
O governo brasileiro foi procurado por um grupo de investidores estrangeiros
interessado em construir no País uma fábrica de componentes para aviões
de fabricação da Boeing, confirmaram fontes oficiais a este jornal.
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O empreendimento, que
prevê US$ 750 milhões em investimentos, deverá empregar 900 pessoas
"altamente qualificadas". O assunto já foi tratado pelo Itamaraty. Os investidores estrangeiros fizeram o primeiro contato com o governo por meio do Ministério das Relações Exteriores. Em seguida, o assunto passou a ser tratado de forma confidencial pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento não confirmam o tema de forma oficial, assim como o Ministério da Defesa e a Aeronáutica. O grupo de investidores procurou o governo para prospectar potenciais lugares para a construção da fábrica. O empreendimento demanda um local com boas condições logísticas e de infra-estrutura. Deve estar próximo a um aeroporto de grande porte, por exemplo. Durante as conversas entre governo e investidores, as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram citadas como locais ideais que poderiam receber a fábrica. As instalações dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em Campinas, já foram inclusive visitadas pelos investidores. O rumor de que o Brasil é sondado para abrigar uma nova fábrica de fornecedores da Boeing circula no mercado. Um dos mais notáveis executivos da aviação brasileira o escutou e consultou seus amigos na Boeing para verificar a veracidade da informação. Segundo relatou na semana passada a este jornal o engenheiro aeronáutico, que prefere o anonimato, o assunto vazou ao mercado provavelmente por causa da pesquisa mundial feita periodicamente pela Boeing na busca de novos fornecedores. Como o parque aeronáutico nacional está em franco crescimento e dispõe de tecnologia altamente avançada, o Brasil foi incluído no levantamento. O Brasil detém mão-de-obra qualificada e barata, se comparada aos padrões internacionais. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Faculdade de Engenharia de São Carlos - pertencente à Universidade de São Paulo (USP) - formam técnicos considerados de primeira linha. Lobbies O boato de que a Boeing poderia investir no Brasil tem agitado prefeitos e deputados paulistas. Políticos e assessores já realizam lobbies junto ao governador José Serra para tentar atrair os recursos para suas cidades. Instigados por informações divulgadas pelo deputado estadual eleito Roberto Massafera (PSDB-SP), os políticos acreditam que a própria Boeing é quem poderá fazer os investimentos no Brasil. O próprio Massafera revelou, no entanto, que recebeu um comunicado em que a empresa nega o interesse de investir de forma direta no país nos próximos anos. kicker: Local deve ter grande aeroporto, boa logística e infra-estrutura; Rio, São Paulo eBelo Horizonte são áreas cotadas. Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 3-Fernando Exman. |
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