Após reforma, Gruta da Lapinha será reaberta na Grande BH, no dia 11 de junho 20011
Luz, cor e ação. Ou melhor, emoção. Essa é a palavra e o sentimento que vão nortear os 30 mil turistas que visitam anualmente a Gruta da Lapinha, a 48 quilômetros de Belo Horizonte. A atração turística, no Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa, na região metropolitana, vai ser reaberta, depois de mais de um ano fechada, no dia 11 de julho com nova iluminação nova. A entrega das obras estava prevista para março, mas acabou atrasando. “A iluminação era precária e agora com uma mais adequada vai melhorar a contemplação da riqueza cárstica “, resumiu o secretário de Estado de Meio Ambiente, Adriano Magalhães Chaves.

O sistema, que usa lâmpadas do tipo LED, além de ser 70% mais econômico, vai melhorar o ambiente natural da caverna. “Ele permite reduzir a temperatura, que provocava a alteração da proliferação de musgos e fungos na formação da caverna. E isso, consequentemente, afetava as formações como estalactites e estalagmites”, explica o gerente do Parque Estadual do Sumidouro, Rogério Tavares.

Ao todo são 30 holofotes, sendo dois de grande porte que vão iluminar os maiores salões da Lapinha.
Um conjunto de amazon led, muito semelhante aos usados para sinalizar as escadas dentro das salas de cinema, também será instalado nos degraus da gruta para proporcionar mais segurança ao público. Segundo o gerente, todas as visitas contarão com 12 monitores da região que passarão informações aos turistas.





Novidades:

Além do projeto de iluminação, a Lapinha vai ganhar em breve o Centro Receptivo Peter W. Lund, batizado em homenagem ao seu descobridor, paleontólogo dinamarquês. Segundo o gerente do Parque Estadual do Sumidouro, o local vai abrigar exposições, acervos arqueológicos, auditórios e terá toda uma estrutura para receber turistas. “Vamos aproveitar a visita do Príncipe da Dinamarca em setembro de 2012 e inaugurar esse espaço. As pessoas vão ter a oportunidade de conhecer outras atrações dentro do parque ”, explica Tavares.
fonte - texto : Jornal Estado de Minas - 30/05/2011

Fechada à visitação, gruta de Lagoa Santa será reaberta com sistema de luz de última geração e equipamentos que vão permitir viagem à pré-história com todo o conforto do século 21
Até o fim do ano, um dos pontos mais visitados de Minas estará fechado aos turistas, estudantes, pesquisadores e demais interessados nas belezas do patrimônio natural e cultural. Nesse período, a Gruta da Lapinha, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, receberá uma série de melhoramentos na infraestrutura que vai realçar seus salões cobertos de estalactites e estalagmites, valorizar as formações calcárias datadas de 600 milhões de anos e criar condições para que o público seja bem recebido e possa conhecer, com todo conforto, essa joia da região cárstica. O primeiro equipamento ficará pronto ainda este mês, embora mantido, por enquanto, guardado a sete chaves. Trata-se de um sistema de lâmpadas do tipo LED (diodos emissores de luz) programado para gerar até 16 milhões de tonalidades. Um cenário que, sem dúvida, permitirá uma viagem ao tempo das cavernas com tecnologia de última geração.

Com visitação anual de cerca de 20 mil pessoas, a Lapinha é a primeira gruta do país a ganhar um receptivo turístico especialmente construído para esse fim – os recursos de R$ 3,5 milhões são do governo estadual, dos quais R$ 800 mil investidos na iluminação. E mais: o futuro Centro Receptivo Peter W. Lund, nome em homenagem ao paleontólogo dinamarquês conhecido como doutor Lund (1801-1880), terá museu, reserva técnica do acervo, auditório, sala de reuniões, banheiros, vestiário, estacionamento e lanchonete. “Essas mudanças vão garantir mais agilidade na recepção dos grupos, segurança, redução de energia e de gastos com manutenção e maior destaque dos atrativos”, diz o gerente de Gestão de Áreas Protegidas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Roberto Alvarenga.

A movimentação de técnicos e operários é constante dentro e fora da cavidade, um dos expoentes da Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa e do Parque Estadual do Sumidouro, a ser inaugurado em meados de junho. Ela faz parte também da Rota Lund, destino turístico que une o Museu de História Natural da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de BH, Parque do Sumidouro e grutas Rei do Mato (25 mil visitantes/ano), em Sete Lagoas, e Maquiné (40 mil visitantes/ano), em Cordisburgo, ambas na Região Central. Do lado esquerdo de quem chega à Lapinha, está o canteiro de obras do futuro receptivo, cuja pedra fundamental foi lançada há um ano. A construção substituirá o prédio existente na entrada desde 1969, que será demolido, tal sua precariedade. Todas as intervenções internas, segundo Alvarenga, se encontram em sintonia com o Centro Nacional de Estudos, Proteção e Manejo de Cavernas (Cecav), do Ministério do Meio Ambiente.

RECEPÇÃO O receptivo terá três andares e uma passarela entre árvores, por onde os turistas vão chegar à gruta e já entrar no clima de aventura, diversão e conhecimento. É nele que ficará a exposição permanente com cerca de 70 fósseis do Museu Zoológico de Copenhague, que serão cedidos pelo governo da Dinamarca em regime de comodato. Durante as mais de quatro décadas em que viveu na região de Lagoa Santa, Lund enviou ao seu país uma coleção com 12.622 peças, a maioria encontrada na Gruta Lapa Vermelha, em Lagoa Santa, destruída por uma empresa, na década de 1970, para transformar o tesouro natural em sacos de cimento. O acordo para a transferência do material foi selado no ano passado pela coordenadora do programa Rota Lund e gerente de projetos da Governadoria, Natasha Nunes, pelo professor da PUC Minas Castor Cartelli e por autoridades dinamarquesas.

A expectativa é de que a reabertura oficial da Lapinha, com todas as instalações físicas concluídas, ocorra em janeiro, embora não haja data para inauguração da exposição dos fósseis.

fonte: Jornal Estado de Minas - 16/05/2010 - Gustavo Werneck


"GRUTA DA LAPINHA TERÁ VISITAÇÃO INTERROMPIDA POR 1 ANO"
Lagoa Santa perde o domínio da gruta e a cede para o IEF - Instituto Estadual de Floresta
Gruta da Lapinha - entrada principal - visitação
O ANÚNCIO DO FECHAMENTO CAUSOU POLÊMICA E DESAGRADOU A COMUNIDADE LAPINHENSE E AOS FUNCIONÁRIOS DA GRUTA

Em reunião com a comunidade da Lapinha, dia 15 de abril, Renata Rosa, Secretária de Turismo e Cultura, anunciou o fechamento da Gruta da Lapinha apartir do dia 1º de Maio para a execução das obras da construção do novo receptivo turístico, uma obra do governo do Estado de Minas Gerais. Além do receptivo será implatado novo sistema de iluminação que reduzirá o consumo de energia em mais de 50%: sistema de "leads". A previsão de reabertura é para daqui 1 ano, ou seja em maio de 2011!
Segundo Renata, o IEF assume toda a administração da Gruta, bilheteria e atendimento ao público. E o tema da Gruta a ser desenvolvido será "Lund e a Espeleologia".
Os funcionários da Gruta serão transferidos para outros setores da Prefeitura, pois segundo a Secretaria de Turismo, o IEF não está disposto à gestão compartilhada com a Prefeitura de Lagoa Santa. Decisão que desagradou profundamente os funcionários, pois são moradores de Lapinha e muitos lá prestam serviço a mais de 20 anos!
O Projeto do "Receptivo P. W. Lund" faz parte do Projeto da Linha Lund, que promete trazer para a sua exposição 83 peças de peter Lund: sendo 23 esqueletos de paleoíndios da Lapa Vermelha (da entrada de Lagoa Santa); 30 peças ósseas fossilizadas de animais extintos do Pleistoceno e 30 de animais não extintos. A exposição terá maquetes da Lapa Vermelha antes de sua total destruição e de sua atual situação. Vale lembrar que nesta Lapa Lund encontrou fósseis de animais pré-históricos e exisitiam lindíssimas pinturas rupestres! (Veja anexo de crônica de Drummond/1974 denunciando a destruição desta Lapa e de outros sítios arqueológicos da região)
A atual bilheteria da Gruta, o "Espaço Cultural Lund" será demolido e a preguiça transferida para a rodoviária de Lagoa Santa.
O Projeto do IEF prevê também a retirada das barraquinhas rústicas, que encantaram por 40 anos visitantes do mundo inteiro. A praça da Gruta,que leva o nome de Dr. Lindouro Avelar não será mais um espaço de lazer para os visitantes e para os alunos das escolas de Lagoa Santa, que na semana das crianças fazem piquenique lá tradicionalmente ha anos!
As barracas dos feirantes/doceiras também serão removidas.
Dona Fiota, nome consagrado em doces da Lapinha, cuja família vende doces na Gruta desde antes mesmo da inauguração da Gruta em 1969, com iluminação elétrica e pavimentação da BR até a sua porta, ficou perplexa quando ao perguntar Renata Rosa sobre o retorno dela e das demais feirantes ao espaço da Gruta foi informada que o projeto do IEF não inclui a permanencia delas lá, que o receptivo não prevê um espaço para a comunidade.
Mas Renata propôs montar uma feirinha na pracinha da Lapinha ou no antigo cartório/correio da Lapinha Que em caráter emergencial a Prefeitura trabalhará com uma solução para as doceiras e artesãs.
Entretanto, a proposta da Secretaria não agradou muito... pois a proposta do IEF era valorizar, apoiar a produção local e a comunidade. Solicitaram apoio da comunidade no processo da implantação do Parque Estadual do Sumidouro (PESU) e prometeram parceria com a comunidade.
O anuncio da Secretária causou uma angústia em todos e preocupação para os comerciantes, pois existe ha décadas um comércio que visa atender o turista: restaurantes e pousadas, barzinhos, etc...
Renata anunciou também que o Parque Estadual será inaugurado dia 12 de maio em Quinta do Sumidouro e que Lapinha será a principal rota dos turistas e que a comunidade precisa aproveitar disto e se estruturar para 'interceptar' os viajantes à caminho do Sumidouro.

Erika Suzanna Bányai - historiadora do Museu da Lapinha
O museu da Lapinha deverá feixar tambem no final deste semestre
 
 
O Museu Arqueológico da Lapinha foi fundado em 1972 e idealizado pelo Arqueólogo Mihály Bánya, que trabalhou e estudou na região por 40 anos. O museu teve a autorização e o apoio do ex Prefeito Jorge Alcici.

Resumo:
Fósseis Marinhos e Vegetais: complementação oriundos de vários Estados brasileiros e da Europa.
Fósseis de Animais da Região: de 10 a 15mil anos
Cerâmica Indígenas Pré colombianas: 1mil anos aproximadamente, confeccionadas pelos prováveis descendentes do Homem de Lagoa Santa.
Cerâmicas Coloniais: 200 anos. A Região possui muitas fazendas remanescentes do período colonial.Foi possivel recuperar algumas cerâmicas e alguns artefatos.
Coleção de Minerais: amostras de vários minerais, pedras preciosas e semi-presiosas de varias cidades mineiras, outros estados e países.
Exposição de formações Calcáreas: A região tambem sofreu a devastação feita por exploradores de calcario, mais felizmente o precesso foi interrompido(lei orgânica do municipio).
Animais Espalhados: Taxidermia, animais extintos da região.

fonte: Erika Suzanna Bánya - filha de Mihály Bánya
19 julho, 2004
www.lagoasanta.com.br - revista virtual da cidade