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Circulação de Taxis
gera polemica.
Pedagio na MG10
a 10km da Pampulha.
Garí e o Politico
Liderança e autoridade
CEMIG tambem erra Rua Pinto Alves ou MG10 A lagoa vai acabar?
Convivendo com os animais. Cidade sem poder político.  
Porque todo politico quer ser Deputado Estadual por Minas Gerais

O cargo de deputado estadual em Minas é o mais cobiçado de todo o Brasil, com um salário de R$60 mil por mês ( 03 milhões em todo mandato de 4 anos).
A maioria dos pretendentes que disputam as vagas são experientes políticos, destacando-se os prefeitos, deputados que querem se reeleger , deputados federais que, mudando de casa, vão triplicar seus vencimentos, empresário e líderes comunitários que ficaram conhecidos por alguma conquista social.
Normalmente o berço eleitoral fica em cidades com mais de 30mil eleitores.
Para garantir uma boa campanha eleitoral e ter a chance de ganhar, deve-se angariar no mínimo R$600 mil. Um bom negócio, considerando-se que um ano de mandato cobrirá tranquilamente essas despesas, isto sem considerar as pomposas ajudas do meio empresarial.
As vagas na Assembléia não aumentaram, pelo contrário,ficaram mais caras devido aos candidatos de peso que estão na disputa.
Então fica uma pergunta: O desejo e a vontade de ser eleito é pelo farto salário ou para legitimamente representar o cidadão que o elegeu?
Obs.: A grana é tanta que os deputados da oposição silenciaram, parecendo desconhecer que todo mês cai 60 mil reais em suas contas. Isto é uma maravilha.
Indignação, mineiros condenam o salário dos deputados
Abuso. Vergonha. Absurdo.
Para representantes da sociedade civil de Minas Gerais, estas são as palavras que resumem o vencimento de R$ 60 mil/mês - somados salários e penduricalhos - recebidos pelos deputados estaduais. Estudantes, servidores públicos, empresários, membros da Igreja Católica ou juristas: foi impossível não se indignar com o alto salário pago aos parlamentares mineiros. O Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom Décio Zanzonade, considera uma 'afronta à Nação' o vencimento dos deputados. 'É sempre escandaloso e uma tragédia perceber que, em um País com tanta pobreza, os representantes do povo tenham uma vida tão contrária e irreal', afirmou. Segundo Dom Décio, o assunto pode ser discutido na próxima reunião da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) em abril de 2002, quando estará em pauta a 'ética no combate à miséria'. Assim como nas eleições de 2000, a Igreja Católica participará de campanha contra a corrupção e os 'maus políticos' no pleito do ano que vem. O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Stefan Bogdan Salej, ironizou: 'É muito mais vantajoso ser deputado que um executivo ou um industrial', disse. Cobrou ainda uma mobilização de toda a sociedade. 'Nós temos trabalhadores na indústria mineira que vão trabalhar toda a vida e nunca verão esse dinheiro. Para o bem da democracia e para que o Legislativo seja respeitado, é preciso que esse assunto seja esclarecido.' Campanha Em plena campanha salarial - após sete anos sem aumento -, não coube aos representantes dos servidores públicos outra reação senão a indignação. O diretor da coordenação sindical, Renato Barros, classifica o salários dos deputados como uma aberração. 'Enquanto servidores do Executivo têm que viver com R$ 400,00, os deputados estão ganhando R$ 60 mil. Melhor seria se eles distribuíssem esse dinheiro', reclamou. Entidades representantes dos servidores estaduais fazem assembléia no próximo dia 22, quando discutirão a possibilidade de greve geral. Na pauta de reivindicações ao governo estadual, aumento salarial, pagamento até o 5º dia útil e plano de carreira. Por enquanto, o governo estadual alega que não há como atender os pleitos em razão do aperto em caixa. O presidente da União Nacional dos Estudantes em Minas, Fernando Máximo, considera um desrespeito dos parlamentares ao trabalhador comum e seus eleitores - para quem eles deveriam estar trabalhando. 'Esse é mais um caso que evidencia o problema da concentração de renda no Brasil. A minoria recebe muito, e a massa pouco', ponderou. Teto A origem da distorção salarial no poder público é uma só: a ausência de um teto salarial, avalia o presidente da Associação de Magristrados em Minas Gerais (Amagis), Elpídio Donizetti. O magistrado lembra que são definidos salários 'compatíveis' para as autoridades do País, escondendo as diversas verbas complementares - que resultam nos altos salários verificados. Elpídio Donizetti exemplifica com o salário dos deputados mineiros o porquê do desinteresse dos parlamentares em estabelecer um teto para o poder público. 'Somente com falta de um teto salarial eles podem vender uma falsa moralidade, enquanto ganham muito mais do que dizem', finalizou.
Fonte: - Estado de Minas 02/agosto 2001
Novo salário dos deputados de Minas: R$ 18.869,56
A Assembléia Legislativa de Minas Gerais acatou orientação do Ministério Público e decidiu reduzir o salário dos deputados estaduais para R$ 18.869,56.
Eles recebiam entre R$ 60 e R$ 91 mil. Se a medida não for colocada em prática, o Ministério Público poderá entrar com ação civil pública para forçar o Legislativo a agir.
A Mesa Diretora informou que, além da redução salarial, está redimensionando o quadro de servidores lotados no gabinete da presidência, que hoje emprega 214 pessoas.
Também prometeu criar um sistema que permitirá ao cidadão ter acesso às contas da Assembléia.
E vai, ainda, suspender a aplicação do plano de carreira dos funcionários.