•Basta
darmos uma volta pela cidade para depararmos com construções
e reformas de variados projetos de obras residenciais e comerciais, além
de muitos barracões sendo construídos sem o menor acompanhamento
técnico, nas encostas, várzeas e próximo às
margens de córregos.•O único lado positivo disso tudo é que a indústria da Construção Civil tem um forte peso em nossa economia.
•As pessoas mais curiosas devem perceber que algumas obras e reformas podem não estar enquadradas nas normas impostas pela Lei 368, nosso velho Código de Obras do Município, elaborado em 1979, na gestão do falecido prefeito Jorge Alcici.
Talvez por descuido, a Secretaria de Obras, em algumas construções é rigorosa, mas em outras é extremamente tolerante.
•Exemplo difícil de entender (mesmo para os mais leigos), foram os obstáculos que a empresa do Posto de gasolina Rubão teve para concluir sua obra em 2001, já que teve problemas por causa de um pequeno avanço das bombas de combustível, tendo a prefeitura embargado a obra e a questão foi discutida na justiça.
•No entanto, do outro lado da av.João Daher, em frente ao referido posto, um galpão demolido neste ano de 2004, onde funcionava uma loja de móveis e eletrodomésticos, está sendo reconstruído, ocupando todo o terreno. As ferragens da marquise desta construção está próximo à rede elétrica, além da construção estar sem o arredondamento das paredes na esquina e sem o afastamento do passeio, como mostram as fotos.
•Sendo assim, é um equívoco falar que só na Vila Fagundes, Bairro Aeronautas e Alto do Sobradinho é que se constrói em desacordo com o Código de Obras e Postura, já que a citada construção na av. João Daher está sob os olhares da comunidade e do Poder Público.
Esta tolerância com alguns traz grandes prejuízos para a sociedade, pois agride cada vez mais a urbanização da cidade, que já vem sofrendo com as invasões das áreas devolutas e o estreitamento de ruas e logradouros.
-CEMIG TAMBEM ERRA